Quando eu tinha 16 anos aconteceu algo que marcou muito minha vida. Voltava da escola e a uma quadra de casa morava um mecânico, o Anselmo, a oficina era na frente da casa dele. Quando eu passava já era hora do almoço e ele sempre ficava na calçada, na sombra da árvore, prato de comida do lado, num banco de madeira e tijolos. Ele sempre me encarava, até que um dia ele me chamou, perguntou meu nome, idade, onde eu estudava, disse que eu era novo e que ele já tinha 42 anos, só, fui embora. Daí todo dia ele me cumprimentava, até que um dia ele me chamou, entramos no quintal e ele mostrou o pênis. Fiquei paralisado, ele pegou minha mão, senti ficar duro. Me lembro da sensação, um calor absurdo tomou conta do meu corpo, sentia minha pele queimar, principalmente minhas bochechas, lábios e peito, meu coração disparou, foi algo desesperador, mas ao mesmo tempo incrível, não sabendo o que fazer, falei que tinha que ir e fui. Ele era bem negro, barba por fazer, mas bem corpulento. Eu loiro, olhos verdes, muito branco e franzino. Aquela sensação foi realmente incrível pra mim, mas encurtando a história, de pegar passei a chupar ele todos os dias praticamente, ele me tratava muito bem, enquanto eu chupava ele, sentia sua mão pesada fazendo carinho na minha cabeça, orelhas e cabelo, adorava essa parte, as vezes demorava só pra ele fazer por mais tempo essa massagem. Até então nunca tinha nem beijado, nenhuma experiência sexual. Ele me fazia engolir o esperma, não me deixava cuspir, confesso que era bom, gostava muito. Sabia que aquilo era errado, mais o medo dos meus pais, familiares e amigos descobrir tomou conta de mim, nem dormia direito, até que passei a evitar, pedia para meu pai me buscar ou sempre que precisava sair, passava pelo caminho oposto ao da oficina. Como eu era muito introspectivo, não saia muito de casa, mais no meu quarto, ouvindo músicas e jogando videogame, fui crescendo e nunca mais vi ele. Aquilo me deixou confuso, gostei da experiência, mas não sentia atração por homens, apenas por mulheres. Cresci, namorei várias mulheres, verdadeiro garanhão, mas confesso que aquela sensação, aquele calor que senti, nunca mais tive, pagaria o que fosse preciso pra ter aquela experiência corporal novamente, algo parecido com um orgasmo interno, por todo o corpo, foi realmente incrível. Hoje tenho 35 anos, sou casado com uma mulher linda e não penso em fazer o que fazia, mas sinto um tesao incrível em imaginar minha esposa com alguém como o seu Anselmo, me masturbo imaginando ela fazendo o que eu fazia. Ainda mais por ela ser loira, branquinha, magra, delicada, parecida com o que eu era naquela época. Enfim, sentimentos estranhos que não sei como me livrar deles.