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Sexualização em sala de aula
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CasalAnaL is in Delaware
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Colegas,

Direto ao ponto: como lidar com indícios de sexualização da professora pelos alunos adolescentes?

Não gostaria de fornecer detalhes da situação para não comprometer o caso, mas posso dizer de forma resumida que tal fato chegou ao conhecimento da coordenação via mãe de aluno (em tom de cobrança e reclamação!) por meio de fotos inapropriadas tiradas sem consentimento pelos alunos em ambiente de sala de aula. Soube também do compartilhamento dessas fotos entre os alunos e da atribuição de apelidos de cunho erótico totalmente inapropriados.

Apesar do apoio da direção e o compromisso de encontrar formas de coibir esse tipo de prática (até agora só uma palestra com os pais com baixíssima adesão e cartazes de conscientização pela escola), houve a "sugestão" de substituir o uso do salto para outro tipo de calçado, o que trouxe certa angústia e uma sensação de "culpa" pela situação. Enfim, a sugestão foi acatada, embora não veja de que forma isso pode evitar a repetição do ocorrido. Eu sou muito bem resolvida na minha vida privada, casada, mãe de dois filhos, mas esse ocorrido inevitavelmente alterou negativamente a forma como lidar com os meus alunos e trouxe muita insegurança em sala de aula e no trato diário da prática docente.

Infelizmente, proibir a entrada de aparelhos eletrônicos em sala não é uma opção viável. Busquei juntamente com outras professoras, inclusive, a alteração (ou flexibilização) da calça de malha bordada da escola por modelos jeans ou com outros tipos de tecidos mais compostos e adequados aos diferentes corpos.

Em todo caso, a pergunta inicial se mantém e também serve como alerta para outras colegas que estejam passando ou possam futuramente passar pela mesma situação desagradável. O que fazer nessa situação? E tão importante quanto, como evitar? Como reagir e, principalmente, superar a desconfiança?

Comments
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O jurídico da escola supostamente se pronunciou com um parecer apresentado na reunião dizendo que por serem menores e inimputáveis, qualquer tipo de demanda judicial seria inócua, pois o material não envolve crimes nem nudez e que, pasmem, poderiam alegar que eram apenas fotos das anotações do quadro e das atividades escolares. É desanimador e triste constatar que esses adolescentes logo serão os adultos de amanhã.

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A escola alegou que proibir o celular em sala não é uma opção, visto que o programa pedagógico contempla a integração do material e atividades de apoio no formato online.

Quanto às roupas, eu fiquei incrédula ao saber que teve mãe de aluno reclamando que as professoras deveriam se "vestir melhor". É algo inacreditável, considerando que o uniforme é padronizado pela instituição e não tem nada de sugestivo.

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Quanta infantilidade. Que despropósito! Esse perfil é anônimo e não tem nada a ver, absolutamente NADA A VER com a minha vida profissional. É algo CONSENSUAL com meu esposo e não diz respeito a ninguém. E mesmo que não fosse anônimo, isso não validaria qualquer tipo de prática sem consentimento. A moderação deveria advertir você e excluir seu comentário!

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Sinceramente, essa foi a sugestão que mais me convenceu. Ao invés de palestras e cartazes, uma conversa mais dura no início do ano letivo com postura incisiva e abordando as consequências podem até não coibir por completo, mas certamente pode surtir algum efeito repressivo mais eficaz contra esse tipo de prática.

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Obrigada, acho que vou criar um perfil novo pra participar mais daqui. Eu gostei da novidade, é bem melhor que grupos de WhatsApp de professores e mais impessoal. Meu esposo me convenceu que o fórum daqui seria positivo pra mim, mas sei lá, por algum motivo achei que dava pra desvincular o perfil do texto. Ainda estou me acostumando com o site.

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Acho nada a ver misturar as coisas. Isso é algo bem particular que em nada influencia na vida profissional. Falta maturidade para muita gente adulta também que não sabe separar as coisas e preferem agir de modo infantil. Seria legal existir a opção de criar postagens realmente anônimas.

Eu criei um perfil novo pra participar aqui (@anab1988) e postar de novo, mas o fórum não deixa criar a postagem nova. Exige requisitos de pontuação, tempo e participação... 😩

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Marido da Ana aqui. Você é um ridículo frustrado. Além do anonimato, não tem nada no nosso perfil que remeta ou faça menção à profissão dela. Absolutamente nada. Se ela fosse psicóloga, enfermeira, nutricionista, policial, nada disso teria qualquer relação com o que fazemos consensualmente como adultos na vida privada. Você é tão tosco que compara com traficantes e homicidas... Claramente quem tem alguma questão mal resolvida aqui é você. Nós, muito pelo contrário, somos e estamos muito bem resolvidos.

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A escola não quer escalar a situação e transformar a crise em algo de maior proporção. Ouvi da própria coordenadora pedagógica que trazer isso à tona pode atiçar a curiosidade dos demais alunos e causar um efeito inverso e mais embaraço para as professoras.

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Obrigada pelo seu relato. Eu também percebi desde bem cedo esse interesse de alguns alunos já no estágio quando me vestia com roupas mais despojadas. Então eu realmente acho que a gente tem alguma responsabilidade nisso e eu garanto que faço a minha parte, mas eu não esperava que iriam aproveitar momentos de explicação individual e até de exposição no quadro para fotos escondidas.

Eu acho que o caminho da repressão é ruim. Eu evito fazer isso até na minha casa com meus filhos, eu mesma tenho uma história familiar muito negativa de repressão, fiz terapia para lidar com isso e realmente acredito que a conscientização convence mais a alma e o coração do que a punição. Talvez por isso eu tenha ficado tão desorientada nessa situação e confusa sem saber como proceder.

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As professoras que se solidarizaram com a situação levantaram a ideia de fazer algo exclusivamente com as alunas para que se tornassem agentes de conscientização, até porque elas também podem ser potenciais vítimas do mesmo tipo de assédio por parte dos meninos. Contudo, a escola alegou que não queria promover uma "guerra dos sexos"...

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5 months ago