Atualmente, moro com meu pai em outra cidade, mas sinto que sou o pai e ele o adolescente. Pago todas as contas da casa e ainda preciso colocar do meu próprio dinheiro para cobrir dívidas que ele ocasionalmente faz.

Além disso, já fiz um empréstimo e só não fiquei com o nome sujo porque tinha uma reserva para pagar o banco. Também sou eu quem cuida da casa: limpo, cuido do carro, passo pano, arrumo, faço as compras, organizo tudo, lavo a louça (com algumas exceções) e ainda ouço críticas como “o arroz está insosso”, “o ovo não é para ser feito dessa forma”, “não tem água na geladeira!”.

Essas situações têm tirado minha tranquilidade e me feito pensar em morar sozinho. Já calculei e meu custo de vida aumentaria apenas um pouco, mas, em compensação, teria paz. Felizmente, minha mãe e minha irmã se comprometeram a me ajudar caso eu tome essa decisão.

A proposta é apenas sair de casa, sem cortar laços, pois meu pai é uma boa pessoa, mas a situação está se tornando financeiramente e emocionalmente desgastante. Quando tento conversar com ele sobre finanças e organizar os gastos, ele responde com palavrões e depois fica de cara fechada para mim.