“Bom, se é isso mesmo que você quer...” eu digo um pouco sem jeito. Marcos se levanta do sofá e se senta em uma poltrona do outro lado da mesa de centro, ficando frente a frente a mim e me olhando intensamente. Eu pego meu vibrador na bolsa e coloco dentro da minha calcinha em cima do meu clítoris e ele puxa o celular do bolso. Assusto com a pequena vibração que indica a conexão via bluetooth, nunca fantasiei uma situação como essa, mas nunca pensei que seria tão excitante. Sou puxada para a realidade quando ouço Marcos falando comigo.

“Antes de começarmos, eu tenho uma regra: você não pode se tocar. Quem vai te dar prazer agora sou eu.” Eu fico intrigada com a forma com que ele fala comigo, eu nunca vi ele assim antes, parece saber exatamente o que quer. Não consigo dizer nada, apenas balanço a cabeça pra cima e pra baixo de forma afirmativa. “Boa garota...”

Marcos desliza os dedos devagar pela tela do celular e começo a sentir o vibrador ganhando vida no meio das minhas pernas. Instintivamente aperto a bainha da minha saia com as duas mãos e não consigo segurar o suspiro que escapa pela minha boca. Parece que vou gostar disso mais do que esperava. Ao som do zumbido abafado que o dispositivo faz, minha respiração começa a ficar mais rápida, sinto o meu corpo cedendo a cada segundo ao prazer que estou sentindo. Olho para baixo a tempo de notar meus mamilos duros marcando minha blusa, denunciando ao meu melhor amigo o quanto que eu estou gostando da experiência. Que dia para não usar sutiã Caroline.

“Tira a blusa.” Ele me diz de forma autoritária. “Eu quero ver.” Em qualquer outra situação eu teria rido da cara do Marcos e mandado ele ir se fuder, ia falar pra ele pedir um nude pra algum contatinho dele, mas não hoje. Hoje eu só obedeço. Tiro minha blusa expondo meus peitos, ficando só de saia sentada no sofá enquanto ele sobe e desce os dedos alternando a frequência do meu vibrador.

“Parece que não sou só eu que estou gostando.” Eu digo encarando o volume na coxa esquerda de Marcos. Ele sorri e começa a esfregar a mão por cima, quase como me provocando.

Não demora muito pra eu sentir o orgasmo chegando. “Eu vou gozar, estou quase lá.” Minha voz falha por causa do ritmo acelerado da minha respiração. Eu consigo sentir o orgasmo se aproximando, subindo pelo meu corpo, mais alguns segundos e vou explodir. Subitamente o vibrador para.

“Que isso Carol, estamos apenas começando.” Diz Marcos removendo os dedos da tela do aplicativo. Meu corpo involuntariamente responde e meu quadril começa a fazer um movimento rápido de vai e vem, quase que como tentando fuder o ar, buscando de forma fútil e desesperada por qualquer estímulo que me faça gozar. “Essa foi por pouco, não queremos acabar a brincadeira antes que fique boa.” Ele fala, continuando a me provocar.

Em seguida, Marcos põe o celular no braço da poltrona e abre o zíper de sua calça, colocando pra fora seu pau duro. Uma ereção causada por mim. Meu primeiro pensamento foi de querer sentir esse pau na minha cara, não sei se me sinto culpada por ser meu amigo ou se esse fato me deixa com mais tesão ainda. Com a mão direita ele começa a bater uma punheta bem devagar e com a esquerda pega o celular e inicia minha tortura novamente. Consigo até ver uma gota saindo da cabeça e descendo pelo seu membro, parece que não sou só eu que estou molhada.

Ele começa a acelerar a punheta e faz questão de igualar meu vibrador ao ritmo de seu braço direito, agora somos nós dois que respiramos afobados. Fico hipnotizada com o pau do Marcos e não consigo para de encarar enquanto ele se masturba, ele também não tira os olhos do meu corpo. Eu pego no meu próprio peito esquerdo e dou uma apertada, brincando com o mamilo, isso parece deixa-lo doido e é a minha forma de torturá-lo.

Não demora muito para eu estar quase de gozando de novo. Dessa vez eu estou totalmente entrega a sensação: não seguro os gemidos de prazer e nem contenho meu corpo trêmulo. Espero Marcos me encarar novamente e abro minhas pernas em cima do sofá, ainda apertando meus peitos, deixando minha calcinha encharcada e com o volume do vibrador exposta a seus olhos. O resultado é imediato: ele acelera a punheta e começa a soltar os próprios gemidos. Ele está quase lá também.

Sem aviso, como uma fonte, seu pau começa a jorrar porra. Cada estocada é um jato que voa em direção ao seu peito e abdômen. Marcos solta um longo suspiro de prazer enquanto goza, que gera uma reação instantânea no meu corpo. Ao ver essa cena eu começo a gozar, mas não é um orgasmo qualquer: eu fecho as pernas e sinto ser tomada por um prazer que nunca senti antes. Eu gozo pelo que parecem ser minutos na minha cabeça e o que sobra de mim depois é uma mulher suada, trêmula e ofegante deita em um sofá, eu mal consigo pensar. Esse com certeza foi o orgasmo mais forte que eu já tive.

Depois de um tempo a única coisa que eu consigo dizer é “Feliz aniversário Marquinhos, espero que tenha gostado...” enquanto tento retomar o fôlego.

“Muito obrigado Carol.” Ouço vindo da poltrona. “Foi o melhor presente de todos.”